O ano de 2020 não vai deixar saudade. Com o surgimento da pandemia, houve queda no PIB, paralisação da economia, alta vertiginosa do desemprego. Mas será que o setor imobiliário também foi impactado por essa crise sem precedentes? Acompanhe aqui os reflexos da Covid-19 no mercado de imóveis, quais as perspectivas para 2021e as tendências trazidas pela digitalização.
Setor imobiliário e Covid-19 em 2020
Nem todo o mercado imobiliário no Brasil foi negativamente afetado pela pandemia de Covid-19. Exemplo disso foi o preço médio de venda dos imóveis residenciais, que deverá ter alta real de 0,35% até o fim do ano, segundo o Índice FipeZap, que monitora sistematicamente a evolução dos preços médios de venda e locação de imóveis residenciais e comerciais em 50 das principais cidades brasileiras.
Já em relação à locação residencial, o Índice FipeZap mostrou que o preço médio do aluguel de imóveis fechou o mês de outubro com queda de 0,12%, o quinto resultado negativo consecutivo desse indicador. Essa queda consiteste fez com que a variação do aluguel ficasse abaixo até mesmo da inflação registrada pelo IPCA, de 0,86% nos últimos quatro meses.
Perspectivas para 2021
Desde o anúncio de que a vacinação contra a Covid-19 seria iniciada em 2021, muito se vem especulando se a economia conseguirá reagir à crise causada pela pandemia.
Quanto ao mercado imobiliário, o que se pode antever a princípio é que, com a redução da Selic, investidores abandonem as aplicações em renda fixa e o investimento em imóveis para locação se torne atrativo, uma vez que a taxa de juros para financiamentos deve continuar baixa.
Sem dúvida, uma perspectiva de aquecimento que será muito bem-vinda no atual momento conturbado pelo qual o mundo passa.
Tendências da digitalização no mercado imobiliário
Especialistas avaliam que, até a conclusão da imunização, o setor de imóveis continuará a enfrentar dificuldades. E, para contorná-las, é indispensável partir para a digitalização, que se mostrou uma forte aliada de imobiliárias de todos os portes, que adotaram recursos como:
- Tour virtual: com o isolamento social, esta foi uma saída para que as pessoas não precisassem se deslocar. A captura de imagens em 360 graus de imóveis, por exemplo, permitiu ao cliente ver todos os espaços em detalhe, contar com a praticidade de horários flexíveis e poder filtrar os imóveis que melhor se encaixam na sua busca.
- Presença nas redes sociais: mídias como Facebook, Instagram, WhatsApp e Telegram foram fundamentais para corretores imobiliários, que certamente continuarão a explorá-las após o final da pandemia.
- Reuniões a distância: plataformas como Zoom e Hangouts aproximaram corretores e clientes, que não precisaram se reunir presencialmente para isso. Um trunfo e tanto em tempos de isolamento social!
Como você pôde ver, o mercado mudou e o consumidor também. Então, é preciso estar preparado para caminhar lado a lado com toda essa evolução.
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