O que mudou na relação morador—casa depois do coronavírus

A pesquisa “Covid-19: impactos e desafios para o mercado imobiliário – o que mudou nos últimos 30 dias”, realizada entre março e abril pela Brain Inteligência Estratégica, mostrou as mudanças das pessoas em relação aos espaços onde moram. Agora, você vai poder acompanhar aqui alguns dos pontos revelados.


O espaço mais frequentado


Dentre todos os ambientes da casa, adivinhe qual ganhou maior relevância? Se você respondeu a cozinha, acertou! Antes da pandemia, o quarto e a sala de estar eram os lugares mais utilizados pelos moradores, mas depois dela, isso mudou: esses ambientes foram escolhidos, respectivamente, por 22% e 18% dos entrevistados, enquanto a cozinha saiu na dianteira, com 27% da preferência.


E essa mudança é bem fácil de ser compreendida. O hobby mais apreciado por 79% dos consultados foi a gastronomia. O prazer de aproveitar o tempo livre para testar novas receitas e se dedicar a uma atividade que aproxima as pessoas explica a escolha por testar as habilidades na cozinha. Experimentar fazer pães artesanais foi uma das febres benignas que tomaram conta de muita gente logo no início do isolamento. Mas nem tudo são flores neste panorama. A obrigação de cozinhar, somada às tarefas da casa e ao estresse, fez 20% dos pesquisados enxergarem a cozinha como um “fardo” no mesmo período.

Mais áreas livres, por favor!

Em um momento em que a pandemia nos obrigou a ficar isolados, é compreensível a importância que os quintais ganharam. Poder estar ao ar livre sem sair de casa ajudou muita gente a escapar da ansiedade. Esses espaços representaram um grande respiro, sendo ocupados por crianças em suas brincadeiras, por adultos em seus exercícios e por todos para fugir do sentimento de estarem aprisionados. 

Varanda, varandinha, vamos todos varandar

A pesquisa da Brain também apontou que 90% dos participantes da pesquisa disseram estar em busca de um novo lugar para morar antes da pandemia. Mas como explicou o economista Fábio Tadeu Araújo, sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica, “a incerteza financeira e a impossibilidade de visitação dos imóveis acabaram suspendendo e adiando os planos”. Mas é certo que uma parte dos entrevistados passou a considerar a troca do apartamento por uma casa, e que 80% deles elegeram a varanda como um ambiente indispensável

A casa no trabalho e o trabalho na casa

Se antes da pandemia só os workaholics levavam trabalho para casa, sua disseminação também ajudou a disseminar também essa prática. Mais que um modelo de trabalho, o home office se tornou uma necessidade para muitas pessoas. Assim, 87% dos entrevistados entenderam que será necessário ter um espaço adaptável para o trabalho.


E esse é só o começo de muitas mudanças que ainda virão. As comportamentais e as de lugar onde morar. Quer ficar sempre por dentro dessas mudanças que vêm varrendo nosso mercado imobiliário? Acompanhe o blog do Imobia para se manter atualizado sobre todas as tendências.




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